Tinha o senador razão e elas
cabem como uma luva quando se analisa o governo Dilma. As boas advindas do
governo FHC, delas ela também tenha aproveitado e as tidas como novas, hoje
esmaecidas pelo tempo, estão tisnadas pela corrupção.
No atual governo da Sra.
Presidente não há o que tirar nem por, tanto quanto as coisas novas e as tidas
como boas tendem a perder valor qualitativo. A inflação, antes eliminada pelo
Plano Real de FHC e diligentemente contida pelo seu imediato sucessor, agora
ultrapassa (já ultrapassou) a meta definida pelo Banco Central; o chamado
superávit primário mal respira; os PACs (plano de aceleramento do crescimento)
I ,II e o imaturo III, de frágil paternidade eleitoral, estão como que “
empacados”... A Copa, fruto engenhoso e caríssimo do lulopetismo para ludibriar a fervorosa vocação do brasileiro pelo
hexacampeonato, é de recente e triste quão vergonhosa realidade; o princípio
federativo, consagrado pela Carta Magna de 88 foi engolfado pela boca assanhada
e pantagruélica do governo federal lançando na poça da inadimplência Estados e
Municípios. É só lembrar do recente desfalque em suas finanças em razão da
propagação bondosa “com chapéu alheio”
do IPI para engordar ainda mais as burras das multinacionais montadoras
de automóveis.
E por ai vai. O rosário é
longo e bem rezado pelo governo do PT o qual jamais alcançara o purgatório da
clemência dos brasileiros, já conscientes que perdeu o céu dos aplausos.
É fato recente. Em programa
de TV por assinatura foram entrevistados presidenciáveis. De inicio o senador
Aécio Neves e na ultima sexta-feira, 11, a presidente Dilma. Quem assistiu as
duas, certamente acompanhará a minha observação. A experiente e sagaz
entrevistadora faz contundentes indagações a Aécio e ele com a sensibilidade
mineira, ofertou respostas consistentes de quem não tem receio de seu passado como
cidadão probo e gestor público para exercer um governo de mudanças.
Já com a sra. Presidente, a
entrevistadora demostrou certo receio para perguntas (naturalmente precavida de
um possível rompante genioso da
entrevistada) e foi de uma delicadeza desnaturadora de sua perspicácia
jornalística, inclusive ao permitir que a entrevistada alongasse nas respostas,
fugindo do fulcro das perguntas, uma elastividade típica de autopromoção e
“encheção de linguiça”.
Para quem desejava ouvir
perguntas e respostas altivas e esclarecedoras, o segundo da série foi enfastioso.
Não foi coisa nova, nem boa.
*Ruben Figueiró é senador e presidente de
honra do PSDB-MS
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