terça-feira, 4 de novembro de 2014

Reforma política e partidária

                 Os partidos com base na lei orgânica atual fogem à modernidade do tempo em que vivemos. As ideias surgem e voam com rapidez supersônica. Porém, a dinâmica dos partidos tem um vetor idêntico à velocidade de uma carroça, lenta e preguiçosa. Seus dirigentes têm cisma oligárquica, não permitem a renovação de valores. Temem perder o manto.

                Roberto Romano, professor de Ética da Unicamp afirmou com propriedade e com ele concordo: “as oligarquias mandam nos grandes partidos”. Digo eu, não só nos grandes, como nos pequenos também, esses à busca de transações inconfessáveis, controlam tudo: alianças, supostos programas, o cofre e o horário eleitoral, que usam como moeda de troca.

                Pelas evidências, ninguém poderá discordar do iminente professor que aduz em suas declarações que é preciso impor eleições primárias e mandatos de dois anos para os dirigentes partidários, “sem reeleição”. Concordo com o mestre, discordando apenas quanto a negação da reeleição, desde que o seja por uma única vez, isso para o bom dirigente poder sedimentar o seu programa de arregimentação partidária.

 

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