terça-feira, 14 de maio de 2013

Assoreamento do Taquari é desastre econômico, social e ecológico


Por minha iniciativa, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) debaterá amanhã o assoreamento do Rio Taquari e o uso sustentável do Pantanal. A reunião começa às 9h, na Ala Alexandre Costa do Senado Federal.

A questão é um desastre econômico, social e ecológico e se arrasta há mais de 30 anos, conforme ressaltei hoje pela manhã em entrevista ao Programa RC 360º, da Rádio Cultura de Mato Grosso do Sul, aos radialistas Arthur Mário, Marcelo Nunes e ao comentarista Santa Rosa.

O tema não diz respeito apenas aos municípios de Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana, Rio Verde, Coxim (em MS) e Barão de Melgaço, Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Cárceres, entre outros (MT). É uma questão transnacional pois o Pantanal está também no território boliviano e paraguaio, por isso deve chegar  à pauta nacional e receber a devida atenção das autoridades federais. Entendo que o Brasil é o único país quer tem condições de realizar as ações necessárias ao desassoreamento do Rio Taquari.

A inundação do Taquari já atingiu uma área de 3 milhões de hectares, afetando cerca de 335 fazendas. A produção pesqueira diminuiu progressivamente. Além disso, aumento das inundações destruiu a vegetação, provocando uma alteração em 40% da flora do Pantanal.
Este desastre ecológico monumental exige soluções dos governos federal, estadual e municipais.

A exposição na Comissão de Desenvolvimento Regional será feita pela chefe-geral da Embrapa Pantanal, Emiko Kawakami de Resende e por Luciano Leite, presidente do Sindicato Rural de Corumbá (MS). Também participarão da audiência os senhores Pedro Lacerda, Secretário de Produção Rural da Prefeitura Municipal de Corumbá, Ruivaldo Nery de Andrade, Presidente da Associação de Pequenos Produtores do Rio Taquari e da senhora Cristina Lanza, Vereadora da Câmara Municipal de Corumbá.

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