segunda-feira, 17 de junho de 2013

Pela liberdade de manifestação, mas com respeito à ordem


Foto: Breno Fortes CB/C.A Press.

Estamos revoltados com os acontecimentos que têm ocorrido em nosso País, não somente em São Paulo, mas em todas as outras grandes capitais, onde há ...um movimento espontâneo, sobretudo da mocidade estudantil universitária.

Voltando ao passado, lá pela década de 50, eu, estudante, no Rio de Janeiro, também tive oportunidade de participar de movimentos estudantis que se colocavam contra algumas posições tomadas pelo governo da época.
Guardo com muita honra os sinais das pauladas que recebi da Polícia Especial, do quepe vermelho, que vinha ainda da ditadura de Vargas.
Sei, portanto, por experiência própria e corporal, o quanto isso afronta a dignidade daqueles que desejam expressar seus pontos de vista, muitos dos quais até não correspondendo às nossas expectativas de cidadãos.

Mas são manifestações que devem ser respeitadas e os governos têm a obrigação de manter a ordem dessas manifestações, de respeitar o direito de palavra e de pensamento dos nossos concidadãos, principalmente dos jovens, porque eles têm esse impulso, muito natural, que os leva, às vezes, a tomar posições que possam contrariar as pessoas mais velhas ou mais conservadoras.

Mas é um eco, uma manifestação que devemos respeitar e até estimular, porque a cidadania, começa justamente dessas explosões da juventude.
Por que estamos aqui, hoje, representando os nossos Estados e o povo brasileiro? É porque tivemos também uma escola. E essa escola se submeteu a vários percalços, uma das quais foi até lutar contra a ação das forças policiais.

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